Título: 1984
Autor: George Orwell
Editora: Companhia das Letras
Página: 416 pags.
Sinopse: 1984 é uma das obras mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Publicado em 1949, quando o ano de 1984 pertencia a um futuro relativamente distante, tem como herói o angustiado Winston Smith, refém de um mundo feito de opressão absoluta. Em Oceânia, ter uma mente livre é considerada crime gravíssimo, pois o Grande irmão (Big Brother), líder simbólico do Partido que controla tudo e todos, "está de olho em você".
No íntimo, porém, Winston se rebela contra sociedade totalitária na qual vive: em seu anseio por verdade e liberdade, ele arrisca a vida ao envolver amorosamente com a colega de trabalho, Júlia, e com uma organização revolucionária secreta. (http://www.skoob.com.br/livro/941-1984)
No íntimo, porém, Winston se rebela contra sociedade totalitária na qual vive: em seu anseio por verdade e liberdade, ele arrisca a vida ao envolver amorosamente com a colega de trabalho, Júlia, e com uma organização revolucionária secreta. (http://www.skoob.com.br/livro/941-1984)
A leitura do mês não era exatamente essa, mas como estava em
mãos antes de alguns dos livros que pretendia ler, acabou, por hora,
estabelecendo-se como leitura do mês.
Então, para novembro, o tema era livros que foram banidos, e
como a gente sabe quase tudo que possui alguma proibição nos desperta alguma
curiosidade, então a quantidade de livros que gostaria de ler para esse mais é
quase sem fim.
Bem, vamos então falar de 1984.
Não. Não o período, mas o livro. Embora o período (e na
verdade a nossa atual realidade, de uma forma geral) não esteja muito longe da
distopia criada pelo Orwell em 1948, quando o livro terminou de ser escrito, sendo
lançado em 1949.
É um livro que possui uma atmosfera bem densa realmente, mas
tá longe de ser um livro chato, e definitivamente é um livro totalmente
recomendado para qualquer um que queira entender ao menos um pouco toda a
manipulação a qual estamos constantemente sendo submetidos.
A história retrata a história do personagem Winston Smith, que assim como todos os
demais personagens representantes da classe média e classes abaixo, são considerados
um ninguém. Na verdade, ele vive como um ninguém, em uma sociedade que vive em
constante vigilância sob o escrutínio do Big Brother, a representação do regime
totalitário ao qual toda a população da Oceania está submetida. Ninguém nunca
viu o Grande Irmão, além dos olhos vigilantes deste, sob a forma das teletelas,
em grandes outdoors que se encontram espalhados por todos os cantos.
Um pequeno caderno e uma caneta é tudo o que foi preciso
para o desenrolar da história, pois é a partir destes objetos, aparentemente
insignificantes, que todos os pensamentos sobre a suposta realidade vigente começa
a ser questionada pelo Smith e, a partir daí somos inseridos ao mundo do controle de pensamento, duplipensar, crimideia, novalíngua (ou novafala, dependendo da versão que você tenha
lido), a contraditória e aparentemente sem sentido forma de governo, onde guerra é paz, liberdade é escravidão e, a ignorância
é força. E a verdade, é que encontramos o sentido disso da forma mais
desgraçada possível, porque finalmente enxergamos que isso faz muito sentido
quando consideramos unicamente as necessidades da minoria dominante.
Mas por que precisamos ser vigiados se, aparentemente, somos ninguém? Somo perigosos, somos perigosos... Esse e outros milhares de questionamentos estimulam o nosso duplipensamento ao longo de todo o livro, que vale muito apena ser lido!
Mas por que precisamos ser vigiados se, aparentemente, somos ninguém? Somo perigosos, somos perigosos... Esse e outros milhares de questionamentos estimulam o nosso duplipensamento ao longo de todo o livro, que vale muito apena ser lido!
Gostaria muitíssimo de continuar discorrendo sobre o livro,
mas acredito que acabaria falando mais do que deveria e, bem, nunca se sabe
quando estamos sendo vigiados por uma teletela...
Ainda assim, para que quiser adentrar um pouco mais no
assunto, recomendo muito o Nerdcast 229 – Duplipensamentos sobre 1984 (Jovem Nerd), que
realmente ficou muito bom, com direito a narração do Guilherme Brigs e tudo.
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