sábado, 16 de novembro de 2013

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky


Título: As Vantagens de Ser Invisível
Autor: Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Páginas: 224
Sinopse: 
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo. 

As vantagens de ser invisível. Comprei o livro pouco tempo depois de ter visto o filme, que gostei bastante. Não conhecia muito bem sobre o que se tratava a história, mas como ouvi comentários positivos a respeito, acabei indo arás do filme e, posteriormente do livro.

Não, não é um livro ou um filme de uma profundidade sem fim (mas é lindo. Demais mesmo), e acaba tocando você de uma forma ou outra. É um livro que possui certo ar de melancolia, talvez pelo próprio personagem principal, o Charlie, possuir traços dela. Mas isso não faz o livro denso ou chato, ao contrário, torna-o bonito. Simples e bonito (E quando falo de simples aqui, certamente não é diminuindo. Apenas que a história foi escrita de uma forma simples, direta. Algumas das situações da vida do Charlie fogem um totalmente da simplicidade, na verdade).

Um livro escrito em primeira pessoa, por meio de cartas. E eu gostei. Normalmente não gosto de livros escritos através de cartas ou diários, não são muitos livros nesse formato que acabam despertando o meu interesse. Mas esse formato encaixou-se tão bem com a história que simplesmente não consigo enxerga-la narrada de outra forma.
Gostei muito dos personagens desse livro. E o Charlie é encantador. Uma empatia quase instantânea que senti pelo personagem. 

Enfim, é um livro bem rápido, com uma leitura agradável e, de certa forma, reflexivo. Bem, pra alguns talvez não seja, mas para mim foi assim. Recomendo tanto o livro quanto o filme. Não sei se porque assisti o filme antes, mas realmente gostei da adaptação. Ah, e as músicas, tanto no livro quanto no filme, encaixam-se muito bem.

É isso. Aproveitem! ;)

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