Título: A Culpa É Das EstrelasAutor: John Green
Editora: IntrínsecaPáginas: 286Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Falaram-me sobre esse livro há algum tempo, o quanto era bom
e emocionante e tudo o mais. Não gosto de ler livros emos por meio de ebooks,
assim, esperei possuí-lo para poder ler.
E posso dizer que é um livro amor. Inicialmente, achei ele beeeem mais do mesmo, na verdade. O típico romance
adolescente, menina encontra menino bonito que, nesse caso, possuem uma doença,
apaixonam-se e bla bla blá, vocês sabem o final. Tanto que, por mais que o livro
fosse fininho, demorei um ‘cadinho para sair do início dele.
Não conhecia o autor do livro, praticamente não conhecia a
história, procurei o livro muito mais por indicação e impulso que qualquer
outra coisa. Mas gostaria de dizer que tive uma surpresa agradável em relação a
esse livro.
Ok, não vou dizer que foi o melhor livro que já li na vida,
que chorei oceanos e que quase me afoguei em minhas próprias lágrimas. Não, não
foi. Apesar de ter sido assim para muita gente, não foi assim para mim, não me
culpe :P
Acho que quando você vai escrever um livro onde o personagem
principal possui uma doença, deve ser difícil pesar a dosagem, de forma que a personagem
não se torne uma drama queen chata ou então uma Pollyanna. E, a meu ver, o autor conseguiu acertar a medida. O livro é emocionante?
Sim? Mas também divertido. E, talvez por isso, tão bonito.
Acho que o maior problema que tive ultimamente com romances
adolescentes provavelmente foram as caracterizações dos personagens, as “Mary
Sue” ou os “Gary Stu” bem típicos de fanfictions mal escritas.
Mas a Hazel e o Augustus conseguem ser bem reais e palpáveis,
assim como os pais da Hazel, inclusive. E até mesmo o ‘digníssimo’ Peter Van
Houten, o escritor de Uma Aflição Imperial, tão importante para a Hazel e, de
muitas formas, para a própria narrativa.
Não sai discorrendo muito sobre o enredo do livro, porque acabaria
contando mais do que deveria. Mas é isso. A leitura do livro é rápida e agradável, quem quiser uma indicação de romance adolescente amor, taí.
P.S. Caso esteja com
TPM e vá ler livro, recomendo lenços, porque nesse caso sim, muito
provavelmente você aproveitará o livro com bastante intensidade. ^.~
eu também tenho problemas com romances melosos, tanto que fujo anos-luz de ler algo do Nicolas Sparks, mas A Culpa é das Estrelas me ganhou logo na primeira página e li o livro inteiro em um dia. chorei horrores por questões TPMísticas, mas amei o livro justamente por ter personagens tão reais. não são perfeitos, mas te envolvem do mesmo jeito. já é um dos meus favoritos. <3
ResponderExcluirVerdade, fui com um receio danado, realmente achei que seria aqueles romances diabéticos, mas cara, A Culpa é das Estrelas é realmente cativante. Gosto tanto de ter esse tipo de surpresa *O* xerundas, mamis!!!
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